Phumzile Mlambo-Ngcuka |
Malala Yousafzai |
“Um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo...Vamos pegar nossos livros e nossas canetas. Eles são as nossas armas mais poderosas... Os extremistas tinham e ainda têm medo de livros e canetas...O poder da educação assusta. Eles estão com medo das mulheres.”
Malala Yousafzai em seu
discurso para os Jovens da Assembleia da ONU, sobre os talibãs, que tentaram
matá-la, por querer estudar.
Duas mulheres se destacaram na ONU e no mundo, em julho de 2013: a sul-africana Phumzile Mlambo-Ngcuka, que foi eleita a nova diretora da ONU
Mulheres, e a adolescente
paquistanesa Malala Yousafzai, que se transformou no símbolo da luta pelos direitos das mulheres no Paquistão.
A sul-africana Phumzile Mlambo-Ngcuka - biografia
A Sra. Phumzile Mlambo-Ngcuka, ex-Vice-Presidente da República da
África do Sul, foi nomeada pelo Secretário-Geral da ONU, o sul-coreano Ban
Ki-Moon, no último dia 10 de Julho de 2013, como a
nova diretora da ONU Mulheres, entidade das
Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres.
Criada em Julho de 2010, por voto
unânime da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), para promover a igualdade de gêneros, tem como objetivo supervisionar
todos os programas da instituição destinados a promover os direitos
das mulheres nos níveis global, regional e nacional, e dessa forma, promover dentro da própria ONU
seus compromissos com a igualdade de gênero.
A entidade deverá ajudar os países-membros a aplicar leis que incentivem parcerias com a sociedade civil, para dar apoio técnico e financeiro às mulheres.
A entidade deverá ajudar os países-membros a aplicar leis que incentivem parcerias com a sociedade civil, para dar apoio técnico e financeiro às mulheres.
Phumzile Mlambo-Ngcuka foi a primeira mulher a ocupar o cargo de Vice-Presidente da África do Sul de 2005 a 2008, Ministra de Minerais e Energia, Ministra de Artes, Cultura , Ciência e Tecnologia, Vice-Ministra do Departamento de Comércio e Indústria, entre outros postos de liderança no Governo e na sociedade civil, do seu país, a África do Sul.
Ela criou a Fundação Mlambo em 2008, para dar apoio às escolas em áreas empobrecidas do seu país e da República do Malawi, país da África Oriental, para orientar, treinar professores, e apoiar melhorias das escolas com parceiros locais.
Agora é a nova chefe do órgão das Nações Unidas encarregado de promover os direitos das mulheres e da sua plena participação nos assuntos globais, em substituição a Michelle Bachelet, ex-Presidente do Chile, primeira Diretora Executiva da ONU Mulheres. Desejamos sucesso na sua nova tarefa de construir consensos e experiências de gestão “hands on”, ou seja, com a mão na massa, em favor das mulheres.
Ela criou a Fundação Mlambo em 2008, para dar apoio às escolas em áreas empobrecidas do seu país e da República do Malawi, país da África Oriental, para orientar, treinar professores, e apoiar melhorias das escolas com parceiros locais.
Agora é a nova chefe do órgão das Nações Unidas encarregado de promover os direitos das mulheres e da sua plena participação nos assuntos globais, em substituição a Michelle Bachelet, ex-Presidente do Chile, primeira Diretora Executiva da ONU Mulheres. Desejamos sucesso na sua nova tarefa de construir consensos e experiências de gestão “hands on”, ou seja, com a mão na massa, em favor das mulheres.
“Educação é a única solução”,
disse a adolescente paquistanesa Malala
Yousafzai
A estudante do Paquistão, país da Ásia, Malala Yousafzai, que foi baleada pelo Talibã, grupo religioso radical de seu país, por defender os
direitos de todas as mulheres à educação, discursou na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, no último dia 12 de Julho.
”A fraqueza, o medo e o desespero morreram; e a força, o poder e a coragem nasceram”, disse Malala.
”A fraqueza, o medo e o desespero morreram; e a força, o poder e a coragem nasceram”, disse Malala.
Ban Ki-moon |
“Malala escolheu comemorar seu 16º aniversário com o mundo”, disse Ban, lembrando que o forte apoio que ela tem recebido de milhões de pessoas em todo o mundo é uma clara mensagem que diz: “Malala, você não está sozinha.”
A reunião contou com cerca de mil
jovens líderes da ONU e outras autoridades, além de diplomatas. Na
cerimônia, um grupo de jovens de Bangladesh, Índia, Marrocos, Nepal, Paquistão
e Serra Leoa foi homenageado por suas lutas contra a discriminação na educação.
Nesta sexta-feira, a UNESCO, órgão das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, divulgou
artigo mostrando que o número de crianças sem acesso à educação no mundo, caiu de 60
milhões em 2008 para 57 milhões em 2011.
As meninas representam 55% do total e são as mais prejudicadas, porque muitas vezes são vítimas de estupro e outras violências dos conflitos armados.
As meninas representam 55% do total e são as mais prejudicadas, porque muitas vezes são vítimas de estupro e outras violências dos conflitos armados.
Veja o discurso da jovem no vídeo com duração de 1: 41 - O dia de Malala.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=0h4B9yX8T8k
Referências (sites acessados em 18/07/2013)
http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=45380&Cr=women&Cr1=#.UeaiA403tB3
http://www.newstimeafrica.com/archives/32445
http://www.newstimeafrica.com/archives/32445
http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/malala-diz-que-nao-sera-silenciada-por-ameacas--3
Todas as imagens são do Google.
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