sexta-feira, 10 de maio de 2013

25 de Maio Dia da África. História da Independência da África: a conferência de Berlim, o mapa da partilha e de Independência. Leopoldo II da Bélgica e o holocausto negro no Congo Belga. A descolonização e a União Africana


25 de Maio é o Dia da Áfricadata foi instituída pela “Organização da Unidade Africana” (OUA) em 1963, na cidade de Addis-Abeba, capital da Etiópia,  país situado a nordeste do continente. O objetivo é  comemorar  o Dia da  Libertação da África.  

Naquele   25 de Maio, reuniram-se em Adddis-Abeba líderes de 32 países africanos, que assinaram a carta  que   declara a  Libertação  da África  contra a subordinação  imposta pelos europeus. 

A Partilha ou divisão da  África entre os europeus foi   definida pela Conferência de Berlim, entre 1884 e 1885, e  significou a apropriação pelos europeus  das  riquezas humanas e naturais do continente.
  
A Organização das Nações Unidas (ONU) vendo a importância daquele  encontro de 1963, instituiu em 1972  o 25 de Maio  Dia da Libertação da África.

O 25 de Maio  tem profundo significado na memória coletiva dos povos do continente africano, pois simboliza a luta  por sua  independência e emancipação política.   

A criação do Dia da África configurou-se no maior compromisso político de seus líderes, para  acelerar o fim da colonização européia no  continente e do regime segregacionista do Apartheid, na República Sul Africana, país situado no extremo sul do continente. 

O Dia da África é a manifestação do desejo de aproximadamente 800 milhões de africanos de organizar uma África  com seus governos,  sonhos e desenvolvimento com democracia e progresso, mas   respeitando o meio ambiente.  Os negros do Brasil e do mundo celebram a oportunidade de avaliar as dificuldades e  os progressos do continente berço da humanidade. Salve 25 de Maio ! Viva a Mãe África.
O que foi a Conferência de Berlim?

Foi uma reunião  política  que aconteceu entre entre  19 de Novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885 (final do século XIX),  na cidade de Berlim, capital da Alemanha,   com a participação de 14  países, para  dividir o continente africano entre  eles.  

Essa divisão recebeu o nome de Partilha da África. Os países que participaram dessa divisão  foram:   Portugal, Espanha, Inglaterra,  França, Holanda, Bélgica,  Alemanha, Itália,  Dinamarca,  Suécia,  Rússia, Império Otomano (atual Turquia),   Império Austro- Húngaro (atuais Áustria e Hungria) e até os Estados Unidos da América.  


O objetivo da Conferência foi  organizar  e definir as  regras de ocupação da África pelas potências coloniais europeias, ou seja,  quais territórios   caberiam a cada um desses países.   Os povos africanos não foram convidados  para a festa, claro, e esse novo  processo de exploração durou quase 100 anos.  

A Conferência de Berlim foi proposta por Portugal e organizada pelo Chanceler alemão Otto von Bismarck.  O Império Alemão não possuía colônias na África mas, tinha esse desejo. Passou então, a administrar o  "Sudoeste  Africano” (atual Namíbia) e o Tanganica. Os Estados Unidos possuíam uma colônia na África, a  Libéria, comandada por ex-escravos.  Os países europeus que não foram “contemplados” na divisão da África, se sentiram agraciados, pois  eram potências comerciais ou industriais, com interesses indiretos no continente.


A primeira invasão dos europeus à Africa, foi no século 15, com a chegada dos portugueses  aos arquipélagos de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Posteriormente, ocuparam  Angola e Moçambique, estabelecendo feitorias, portos e enclaves. 


Nessa primeira invasão, várias sociedades africanas foram dizimadas; pessoas foram mortas ou  escravizadas e milhões  foram enviadas  à força para as Américas, para trabalhar como escravos, inclusive no Brasil;  grande parte morreu durante as viagens transatlânticas.  A partir de meados do século XVI, os ingleses, os franceses e os holandeses expulsam os portugueses das melhores zonas costeiras para o comércio de escravos.


Na segunda metade do século XIX a história se repete e os europeus invadem  pela segunda  vez a África,  que passaria a atender aos interesses dos seus  países industrializados, que viam no continente africano a possibilidade de ampliar o capital financeiro, disputar mercado consumidor, matérias-primas e mão-de-obra barata

Ao fim  do século XVIII e meados do século XIX, os ingleses, com enorme poder naval e econômico, assumem a liderança da  colonização africana.  Os Holandeses se estabelecem na parte  litorânea da Cidade do Cabo, na África do Sul, a partir de 1652 (século XVII).  Durante a Conferência de Berlim, outros países da Europa se apoderam da África.Foto: menina da Libéria dançando  com seus trajes típicos. 

O Mapa da Partilha da África


Ao encerrar a Conferência de Berlim em 26 de fevereiro de 1885, o chanceler alemão Otto von Bismarck selou a partilha da África.  Menos de três décadas após esse  encontro, ingleses, franceses, alemães, belgas, italianos, espanhóis e portugueses já haviam conquistado e repartido entre eles  90% do território africano. Com  exceção da Etiópia e da Libéria, todo o continente ficou sob o domínio europeu. A Libéria formada por escravos libertos enviados de volta pelos Estados Unidos, havia se tornado independente em 1847. 



No início da Primeira  Guerra Mundial (1914-1918), 90% das terras da África  já estavam sob o domínio da Europa.  A  criação das  fronteiras entre os novos países foi feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, baseando-se  apenas  nos interesses dos europeus, contribuindo  para muitos dos conflitos atuais no continente.  Fronteiras ou limites são linhas que separam o território de cada país, como você pode observar no mapa. 


Para estabelecer essas fronteiras, os europeus recorriam a noções arbitrárias de latitude e longitude ou acidentes  geográficos (rios, lagos, montanhas...)  Essas fronteiras ainda sobrevivem até hoje. Cerca de 90% das atuais fronteiras na África foram herdadas desse período. 


Apenas 15% delas  respeitaram as questões étnicas.  O Saara Ocidental é o único caso de território africano que ainda não conseguiu a independência. Em 1975, depois de décadas explorando o fosfato da região, a Espanha o abandonou. No mesmo ano, o Marrocos o invadiu. Houve resistência, e  a guerra durou até 1991. Desde então, a Organização das Nações Unidas (ONU) tenta organizar um referendo para que a população decida se quer a independência ou a anexação pelo Marrocos. 

Por sua vez, os britânicos ocuparam partes da atual África do Sul, do Egito, do Sudão e da Somália no século 19. No mesmo período, os franceses se apoderaram de parte do Senegal e da Tunísia, enquanto os italianos marcavam presença na Eritreia desde 1870. Em 1902, França e Inglaterra já detinham mais da  metade do continente africano.

O  Rei Leopoldo II da Bélgica e o Holocausto Negro no Congo Belga 



As perversidades do colonialismo europeu na África podem ser traduzidas nas maldades do rei Leopoldo II da Bélgica, um pequeno país da Europa, vizinho à Holanda.  

Ele nunca pisou os pés no continente, mas entre 1890 e 1910, matou milhares de congoleses. Suas  atrocidades estão relatadas em dois livros: 1) O Coração das Trevas, de Joseph Conrad 2)  O Fantasma do Rei Leopoldo. 


Uma história de voracidade, terror e heroísmo na África colonial, de Edmund Morel.  Os livros relatam o Holocausto Negro no Congo Belga, cujas perversidades fariam Hitler e Stálin parecerem dois anjinhos.  

O antigo Congo Belga  foi uma das grandes fontes de riqueza para a minúscula Bélgica, que se enriqueceu com a venda de marfim extraído ao custo da morte de centenas de milhares de elefantes africanos, hoje ameaçados de extinção, e da  extração da borracha, que eliminou espécies de árvores nativas da região e milhares de seres humanos. No seu livro Coração das Trevas, o britânico de origem polonesa, joseph Conrad, relata o que presenciou na segunda metade do século XIX, no Congo. 

Localizado no centro-sul do continente, oficialmente apresentado ao mundo pelo perverso rei, como um Estado Livre que se beneficiaria com seu projeto "filantrópico-humanitário-científico-civilizatório", dizia ele.  

Os relatos históricos mostram  seus métodos perversos executados por seus agentes contra a população local, que incluíam  corte das mãos, dedos, narizes e assassinatos sem motivos, pelo não cumprimento de cotas determinadas de extração de borracha e marfim.   

O Congo Belga ficou independente em 1960 e adotou o nome de Zaire. Em 1997 passou a ser chamado de  República Democrática do Congo ou  RDC, RD Congo, Congo-Kinshasa, Congo-Quinxasa  ou Congo-Quinxassa para diferenciá-la do país vizinho chamado  Congo  ou  Congo-Brazzaville. Veja no mapa de Independência da África.


        A  Descolonização  e   Independência da  África 


A África  foi colônia de potências  da Europa  até a segunda metade do século XX. A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) contribuiu para dar início ao seu  processo de descolonização e  Independência, pois   envolveu  países europeus  que detinham territórios de exploração no continente africano.  

Após o conflito, a Europa ficou bastante  empobrecida e politicamente fraca.  Movimentos de luta pela independência explodiram  em todas as colônias africanas. No decorrer da década de 1960, os protestos se multiplicaram e muitos países europeus concederam pacificamente independência às suas colônias, que  se transformaram em países livres. 

Em  25 de Maio de 1963, reuniram-se em Adddis-Abeba,  líderes de 32 países africanos que assinaram a carta  que   declara  a  Libertação  da África. Hoje, 53 países livres formam a União Africana.

Mapa com as Datas de  Independência dos Países da África 
 A União Africana (UA)  e Seus Objetivos


Naquela  reunião de 25 de Maio de 1963, em Addis-Abeba, os líderes africanos criaram a Organização  da Unidade Africana (OUA). 

O então Presidente da Líbia, país situado no Norte da África, Mohamed Kadafi, liderou um movimento que substituiu a OUA pela União Africana (UA), em  09 de Julho de 2002. 

O objetivo de Kadafi era  a criação de um Governo da África, proposta  rejeitada pela maioria dos líderes africanos, destacando-se  os Presidentes da África do Sul e  de Cabo Verde. 
                 



                              Países Membros da  União Africana


A África não é um continente homogêneo  ou apenas um território  exótico, como muitos pensam.  Ali  podem ser identificadas  a diversidades geográficas, econômicas e  étnico-culturais, ou seja,  as  " Várias Áfricas", como  o norte muçulmano e a África subsahariana,  o Sul da África e assim por diante. Veja os membros da União Africana (UA) e leia sobre eles para perceber essas diferenças.  Atualmente ,   53 países formam a União Africana,  cobrindo quase todo o continente.  São eles: 


África do Sul, Argélia,  Angola,  Benim, Botswana, Burkina Faso,  Burundi, Cabo Verde,  Camarões, Chade,  Congo Brazaville, Costa do Marfim,  Djibouti, Egito,  Eritreia, Etiópia,  Gabão, Gâmbia,  Gana, Guiné, Guiné-Bissau,  Guiné Equatorial, Lesoto,  Libéria, Líbia, Malawi,  Mali, Maurícias, Mauritânia, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Quênia, Rep. Centro-Africana, Rep. Dem. do Congo, Ruanda, Saara Ocidental, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Seychelles, Somália, Suazilândia,  Sudão, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe.
Acima, foto da sede da União Africana com vinte andares construída em Addis-Abeba, capital etíope. O edifício é considerado o mais alto da cidade e ocupa uma área de mais de cem mil metros quadrados. 

Comporta um moderno centro de conferências com  capacidade para  duas mil pessoas.  A nova sede da União Africana  é uma oferta da República Popular da China, que desembolsou 200 milhões de dólares  na sua construção e equipamentos. Na foto mulhereas comemoram a Inauguração da sede da União Africana (UA), em Addis-Abeba, capital da  Etiópia. Estamos no século XXI.  Agora são os chineses que estão chegando à África. Por que será ? Estamos de olho ! 



Saiba mais sobre a União Africana. Clique no link abaixo:


Africanidades. O que é o Pan Africanismo ?


A Partilha da Ásia e da Oceania

O Imperialismo europeu do século XIX não se reduziu à  dominação da  África e América Latina,onde começaram a cegar no início do século XV. Dominaram também a  Ásia e Oceania,  onde a Inglaterra se destacou na formação de seu novo império colonial. 

Os ingleses dominaram a Índia, parte da China,  a Birmânia,  Ceilão, Tibete, Paquistão e o  Oriente Médio, estendendo-se até a  Oceania, nas atuais Austrália e  Nova Zelândia, enquanto os franceses se apossaram do sudeste asiático. O comércio entre Ásia e Europa remonta ao império romano, quando os asiáticos  forneciam artigos de luxo para a Europa. 

Após a Revolução Industrial, essa relação se alterou. A Ásia passou de vendedora a compradora dos produtos europeus, especialmente da Inglaterra ,  primeiro passo para  a dominação europeia nessas áreas. Saiba mais e veja o mapa da Partilha da Ásia e da Oceania, ou seja como os europeus dividiram essas áreas entre eles. Clique no link :
http://www.coladaweb.com/historia/descolonizacao-da-asia-e-da-africa


A Etiópia [e um dos países mais antigos do mundo. Na sua capital fica a   Sede da União  Africana e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África

Foto :  o ReHaile Selassie da Etiópia e o cantor jamaicano Bob Marley, adepto da religião Rastafári  que tem origem na Etiópia.  
A Etiópia é um dos países mais antigos do mundo e  a segunda nação mais populosa da África, e sempre existiu como  um país independente. 

Quando o continente africano foi dividido entre as potências europeias  durante a realização  da Conferência de Berlim, capital da Alemanha, a Etiópia  manteve sua independência.  Em 1974 a dinastia liderada por  Haile Selassie foi deposta. Addis Abeba  hoje é  sede de várias organizações internacionais com objetivos voltados para as questões da África -  como  a  União Africana (UA) e a Comissão Econômica das Nações Unidas para a África.  

A Etiópia é famosa por  suas igrejas talhadas em pedras e como  o lugar onde o grão de café teve  origem.  Divide com a África do Sul o posto de  detentora do maior número de  sítios históricos considerados Patrimônios Mundiais da UNESCO na África, num total de oito para cada país. 

No período após  a queda  da monarquia, a Etiópia  se transformou  num dos países mais pobres do mundo. Sofreu uma série de períodos de fome na década de 1980, resultando em milhões de mortes, mas se reergueu,  e hoje sua economia  é uma das que mais cresce  na África. 

MAPA  POLÍTICO  DA  ÁFRICA  ATUAL  - Norte da África (de maioria muçulmana, na cor cinza)  e África Subsaariana (abaixo do deserto do Saara, na cor amarela)


Mapa-político da África atual 

AMPLIE SEUS CONHECIMENTOS SOBRE A ÁFRICA Clique no link:


Africanidades. O que é o Pan Africanismo ?



ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO EM 12/07/2019

Referências - Sites pesquisados em 10/05/2013

Conferência de Berlim:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_de_Berlim
Joaquim Gomes. O Dia da África

A partilha da África

Africa Político:
Fundação Agostinho Neto
http://www.agostinhoneto.org/index.php?option=com_content&view=article&id=515:25-de-maio-dia-de-africa&catid=77:2010&Itemid=246
O Fantasma do Rei Leopoldo. Uma história de voracidade, terror e heroísmo na África colonial. Disponível em:
http://www.wook.pt/ficha/o-fantasma-do-rei-leopoldo-uma-historia-de-voracidade-terror-e-heroismo-na-africa-colonial/a/id/58223
Um pedaço de bolo no meio da África. Blog O Fascinante Universo da História. Disponível em:
http://civilizacoesafricanas.blogspot.com.br/2010/06/um-pedaco-de-bolo-no-meio-da-africa.html
'O rei Leopoldo II da Bélgica e o holocausto negro no Congo'
http://pcb.org.br/fdr/index.php?option=com_content&view=article&id=394:o-rei-leopoldo-ii-da-belgica-e-o-holocausto-negro-no-congo&catid=2:artigos
Todas as imagens são do Google. 

14 comentários:

  1. Um blog muito interessante pois ajudou-me a melhorar a minha pesquisa sobre a a historia da Africa visto que e o continente considerado o berco da humanidade mais a mesma africa ainda tem muito que realizar sobre-tudo no resgate da sua democracia e a libertacao de paises que ate hoje estao sobre os escombros por causa das guerras....adorei..

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  2. Muitíssimo obrigada anônimo(a)! Fico feliz por ter lhe ajudado, ao mesmo tempo que me emocionam suas pertinentes considerações sobre o continente-berço da humanidade. Continue estudando a história da África. Recomende-nos a seus contatos. Volte sempre !
    Forte abraço,
    Profª Claudia Martins

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  3. Caros irmãos,

    Em primeiro lugar começo por agradecer por esta forma tão especial de nos fazer lembrar ou de ajudar a entender do quê que vivemos e que continuamos a viver dos colonialistas. Nós africanos sabemos lidar com as pessoas, partilhar é a nossa identidade. Nós não podemos baixar a cabeça só porque fomos escravizados e nem fazer guerras contra "eles". O nosso objetivo agora, é lutar para construir um África melhor, investir na educação do homem, valorizar nossos quadros, criar oportunidades com nossas próprias mãos, para que quando vierem com falsas ajudas que costumam fazer pra implementar guerras afim dos seus benefícios, que seja desmantelada. Uma coisa eu queria chamar atenção. Nós somos o suporte da igreja Católica, o Papa Emérito bem disse isso, assim como o suporte da humanidade. Eles sabem muito bem disso, tudo que eles roubaram de nós nos séculos passados já não restou nas suas mãos, ou restou pouco e, agora estão implementado outras formas de explorar a nossa querida ÁFRICA pelos, ditos financiamentos voltados para África. Irmãos, abrem os olhos, vois que já se formaram, intelectuais, pessoas que entendem a política deles ajudem a nossa queria Pátria para que amanhã possamos ajudar as futuras gerações. Enquanto eles acham que são mais espertos e com interesse em roubar tudo o que é nosso, nunca cessarão de inventar coisas para conseguir o que querem. Estou escrevendo muito inspirado por tudo que este blog fez me lembrar, coisas que quase as vezes esquecemos quando estamos nos seus "países" e longe das nossas "famílias". Agradeço muito. VIVA ÁFRICA!!! VIVA PÁTRIA AMADA!!! ORGULHO DE PODER SERVIR-LHE AMANHÃ. ORGULHO DE SER AFRICANO!!! OBRIGADO

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  4. Meu caro Rico João Lima,
    Obrigada por sua visita, por suas palavras, que muito me tocaram e me sensibilizaram. Retribuo seu carinho, qualquer que seja a sua nacionalidade ou origem, até porque, independente de qualquer desses detalhes, somos irmãos, temos um berço comum - a querida África. Volte sempre e recomende-nos a seus contatos.
    Forte abraço, Claudia Martins/Salvador/Bahia

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  5. Que trabalho mais lindo! Aprendi muito, obrigada!
    Veruschka

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  6. Obrigada, Veruschka !
    Fico feliz com o seu aprendizado. Este é o lado belo da Internet, quando bem utilizada.
    Volte sempre e compartilhe nosso site com seus contatos.
    Forte abraço !

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  7. Que riqueza de trabalho...é muito bom a gente encontrar um texto com tantas informações.
    Parabéns !!!

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  8. Obrigada, Sandra !
    Fico feliz e recompensada com o seu comentário. Compartilhe o nosso link.
    Volte sempre !

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  9. A postagem é bastante elucidativa. Sinto-me ainda mais familiarizado com a História da África.

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    1. Obrigada, César. Fico feliz com o seu comentário. compartilhe nosso blog.
      Forte abraço. Volte sempre!

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  10. Muito obrigado!!!!
    Adorei a forma de como está tudo bem esclarecido aqui sobre a história de áfrica e dos africanos... Continue assim bom trabalho VALEU

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  11. Obrigada, Videira.
    Fico feliz com seu comentário. A história da África precisa ser conhecida, sair do porão. Compartilhe ! Abr !

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  12. Muito obrigada pela lição de história sobre África. Eu que nasci e moro em África, sempre achei que a Bahia era um pedaço de África no Brasil. Sendo você baiana, vejo que não me enganei. O meu destino preferido quando sail de África, é a Bahia. Por alguma razão me sinto em "casa". Suas gentes, os cheiros, as comidas, o jeito de viver, tudo me faz lembrar África.
    Obrigada, Cláudia. Hoje aprendi mais um pouco neste caminho de aprendizagem permanente, que é a vida de cada um de nós.
    Bem haja!

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    1. Muitíssimo obrigada, Raquel. Fico muito feliz e lisonjeada com o seu comentário. Somos todos africanos. A África é o berço da humanidade. Forte abraço, irmã !

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