sábado, 28 de março de 2015

25 de Março Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Escravos. ONU inaugura memorial em homenagem às vítimas





 Este post  é uma adaptação  do artigo publicado pelo Site da ONU Brasil, na última quarta-feira, dia 25 de Março, quando a  comunidade internacional se reuniu  para  celebrar o  Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Escravos, na sede da ONU,  em Nova York. Na oportunidade, foi inaugurado o monumento que homenageia as vítimas de uma das mais terríveis tragédias da história moderna. É um ótimo tema para ser trabalhado pelos colegas professores no  13 de Maio,  data oficial da libertação dos escravos no Brasil. 
"O monumento é um tributo aos 15 milhões de homens, mulheres e crianças vítimas da maior migração forçada da história, um reconhecimento das contribuições dos escravos e seus descendentes para o mundo  e uma lembrança das mazelas causadas pela escravidão". É   intitulado “A Arca do Retorno” e ficará na sede da ONU. Foi projetado por Rodney Leon, arquiteto norte-americano de descendência haitiana, que venceu uma competição com outros 310 candidatos de 83 países.
Detalhe do monumento em memória às vítimas da escravidão. Foto: ONU/Devra Berkowitz
Na oportunidade, o Secretário Geral da Organização das Nações Unidas  (ONU), o coreano Ban Ki-moon, disse   que a prática insidiosa de escravidão forçada continua ressoando por todo o mundo em várias formas – a partir de trabalho forçado e  do tráfico para fins de exploração sexual e de cativeiro em condições semelhantes à escravidão.
Secretário Geral da ONU
 “Essas práticas desprezíveis não poderiam existir sem o racismo enraizado”, lembrou Ban. “Peço a renovação de nosso compromisso em acabar com a escravidão moderna, para que nossos filhos vivam em um mundo livre de racismo e preconceito, com igualdade de oportunidades e direitos para todos.”
O tema deste ano, “Mulheres e Escravidão”, presta homenagem e celebra a força das muitas mulheres escravizadas que enfrentaram sofrimentos insuportáveis, incluindo a exploração sexual, bem como aquelas que lutaram pela liberdade da escravidão e defenderam a sua abolição.


Segundo a ONU, estima-se que  30%  das 15 milhões de pessoas que foram deportadas da África através do comércio transatlântico de escravos eram mulheres.

O memorial  “A Arca do Retorno” também busca uma maior conscientização dos perigos do racismo e das consequências da escravidão que ainda impactam nossa sociedade

Sede da ONU
em Nova York
“É absolutamente vital que os perigos inerentes ao racismo estejam claros para todos”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.  

“A Arca do Retorno trará à tona para as pessoas em todo o mundo o terrível legado do tráfico de escravos. Isso nos ajudará a cicatrizar nossas feridas, enquanto nos lembramos do passado e honramos as vítimas.”
Sites consultados
ONUBR - Nações Unidas no Brasil
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