A droga é um problema no mundo inteiro, e atinge pessoas de todas as idades e de todas as classes sociais.
Dividem-se em dois grupos:
1) as chamadas drogas lícitas - aquelas que não são proibidas por lei: o cigarro, a bebida alcoólica, os tranquilizantes;
2) as drogas ilícitas - as criminalizadas, ou seja, proibidas por lei: maconha, cocaína, crack etc. Todas são prejudiciais a nossa saúde.
A prevenção é a melhor forma de combater seu uso. Por isso, postamos aqui esta peça teatral, escrita pelo professor baiano, Ediênio Farias, da cidade de Ibiassucê, publicada no Site Recanto das Letras, em 2006.
O objetivo é atingir as crianças e os jovens, principalmente, mas sem gerar constrangimentos. Daí, a escolha de um recurso que eles tanto apreciam - o teatro. Esperamos que os colegas professores gostem e criem um projeto interdisciplinar com o tema. A turma vai adorar. Sucesso !
Personagens:
(Três adolescentes farão os papeis de 1) droga, 2) cigarro 3) bebida alcoólica. Outro fará o papel do dono da casa - Eduardo, um menino pobre, que resiste bravamente as tentações.
Época: presente. Cenário: sala da casa de Eduardo.
Roteiro:
Primeiro os dois narradores fazem a preleção, dramatizando o texto Narradores 1 e 2. Retiram-se do palco e tem início a peça.
CENA 1
Jovem I, no papel da Droga, chega batendo na porta bem forte com um pacotinho na mão: toc... toc... toc...
(Eduardo de dentro da sala vai caminhando até a porta)
EDUARDO: _Quem bate?
JOVEM 1: _Sou eu, a Droga !
EDUARDO: _droga? Pra que droga? Não! Vá embora! Não quero te conhecer, muito menos experimentar!
Logo chega o jovem 2, no papel de Cigarro. Com um cigarro na boca e outro na orelha , vai bater na porta. Mas antes dá um toque na mão da Droga, que sai de cena gingando o corpo. JOVEM 2: Toc... Toc... Toc...
EDUARDO: _Quem bate?
JOVEM 2: _Sou eu o Cigarro!
EDUARDO: _Cigarro? Pra que cigarro? Você é bem fedido! Além de ruim, é claro !
(jovem 2, bem nervoso e esmurrando a porta), grita:
- Abraaa! Preciso destruir seus dentes! Cegar você até ter que usar lentes. Secar e destruir seu bom coração, totalmente!
EDUARDO: _Nunca ! Acha que sou louco! Vá embora, para sempre !
( jovem dois abaixa a cabeça e sai de fininho).
Roteiro:
Primeiro os dois narradores fazem a preleção, dramatizando o texto Narradores 1 e 2. Retiram-se do palco e tem início a peça.
CENA 1
Jovem I, no papel da Droga, chega batendo na porta bem forte com um pacotinho na mão: toc... toc... toc...
(Eduardo de dentro da sala vai caminhando até a porta)
EDUARDO: _Quem bate?
JOVEM 1: _Sou eu, a Droga !
EDUARDO: _droga? Pra que droga? Não! Vá embora! Não quero te conhecer, muito menos experimentar!
JOVEM 1: _ Abra só um pouquinho! Sou eu que vou cruzar seu caminho. Causo câncer, deixo o cara fraquinho!
CENA IILogo chega o jovem 2, no papel de Cigarro. Com um cigarro na boca e outro na orelha , vai bater na porta. Mas antes dá um toque na mão da Droga, que sai de cena gingando o corpo. JOVEM 2: Toc... Toc... Toc...
EDUARDO: _Quem bate?
JOVEM 2: _Sou eu o Cigarro!
EDUARDO: _Cigarro? Pra que cigarro? Você é bem fedido! Além de ruim, é claro !
(jovem 2, bem nervoso e esmurrando a porta), grita:
- Abraaa! Preciso destruir seus dentes! Cegar você até ter que usar lentes. Secar e destruir seu bom coração, totalmente!
EDUARDO: _Nunca ! Acha que sou louco! Vá embora, para sempre !
( jovem dois abaixa a cabeça e sai de fininho).
CENA III
Jovem 3 (uma menina no papel da Bebida Alcoólica). Chega com uma garrafa de bebida na mão (coloque água), toda esfarrapada e
bêbada. Bate na porta: toc... toc ... toc...
EDUARDO: _Quem bate?
JOVEM 3: _Sou a Bebida Alcoólica!
EDUARDO: _Bebida Alcoólica? Pra que bebida alcoólica? Não! Vá embora! Prefiro dizer: estou fora!
JOVEM 3: _Abra! Preciso ver você caído nas ruas, sem nenhum abrigo, sujo, esfarrapado e sem saída!
JOVEM 3: _Sou a Bebida Alcoólica!
EDUARDO: _Bebida Alcoólica? Pra que bebida alcoólica? Não! Vá embora! Prefiro dizer: estou fora!
JOVEM 3: _Abra! Preciso ver você caído nas ruas, sem nenhum abrigo, sujo, esfarrapado e sem saída!
EDUARDO: _Pode cair fora! Sou forte. Tenho sorte. Já tenho prazer! Sei o que fazer pra ficar longe de você! Na minha vida feliz prefiro rezar, estudar, ler, comer, dançar, ir ao cinema e ver TV. Sou forte, pode crer!
(A bebida alcoólica sai cambaleando e vai embora resmungando. Eduardo dá um
suspiro bem profundo e cai na cadeira aliviado).
EDUARDO: _ Imagine só se vou abrir as portas de minha vida para essas três
tentações! Resistirei sempre !
(Abre a palma da mão e mostra para o público). Retira-se do palco. Fim.
(Abre a palma da mão e mostra para o público). Retira-se do palco. Fim.
Narradores 1 e 2: dois alunos entram no palco, para fazer a abertura da peça com a leitura dramatizada dos textos abaixo. Ao concluírem, saem do palco, e tem início a peça.
Narrador 1: No
conjunto das drogas as mais utilizadas pelos jovens são as drogas lícitas:
tabagismo, álcool e tranquilizantes.
Narrador 2: Somente
em quarto lugar é que vem as drogas consideradas ilícitas, como a maconha,
cocaína, crack, e outras...
Narrador 1: A pesquisa mais recente sobre
drogas verificou que 11,2 % da população brasileira é dependente de bebidas
alcoólicas, 9% de tabaco e 1% de maconha.
Narrador 2: Ou seja,
1 % nessa pesquisa correspondente, aproximadamente, a 1 milhão e 700 mil
habitantes brasileiros que são usuários de maconha.
Narrador 1:
Geralmente, pelo resultado da referida pesquisa, os meninos e meninas começam a usar drogas
com a mesma idade (em média, aos 12 anos).
Narrador 2: A dependência provoca reações
comportamentais diferentes entre os adolescentes.
Narrador 1: As mudanças de comportamento são mais
evidentes nos meninos. Envolvimento com a polícia, atraso e abandono escolar
são mais comuns entre os garotos.
Narrador 2: Já os sintomas depressivos são mais
freqüentes nas meninas.
Narrador 1: Podemos
perceber ai que a chance de um jovem entrar em contato com as drogas é muito
grande.
Narrador 2: Um dos
maiores motivos pelos quais os adolescentes passam a usar essa substancia
química é a curiosidade.
Narrador 1: São muitas
as outras razões que levam um adolescente a experimentar drogas: problemas na
família, falta de emprego, influência de terceiros...
Narrador 2: Existe
uma fantasia que é a escalada da droga: a de que se começar com um baseado, vai
para o segundo, terceiro, e depois vai para a cocaína e para outras drogas mais
fortes.
Narrador 1: Voltar
nossa atenção para a escola poderia ser um bom enfrentamento dessa situação.
Narrador 2: Por isso
que o Centro Educacional de Ibiassucê nesta unidade elaborou um projeto
interdisciplinar retratando os problemas das drogas no nosso município
(Ibiassucê).
Narrador 1: Os
professores de algumas disciplinas apresentaram textos, músicas, vídeos...
bastante interessantes e educativos, mostrando a realidade do Brasil.
Narrador 2: Por meio
de diálogos, debates e trabalhos propostos em sala de aula, a mercê do tema de Drogas, foi possível criar esta peça teatral.
Autor: Ediênio Farias.Recanto das Letras, 2006.
Sugestão: substituir o nome da escola do autor da peça, pelo nome da escola que está fazendo a apresentação, mas dando os créditos ao autor, o professor Ediênio Farias.
Saiba mais. Acesse: Turma da Mônica Jovem na Prevenção do uso do álcool e outras drogas. Mauricio de Souza Editora. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas.
Disponível em: http://decarapravida.com.br/site/repoerica/MonicaJovemalcool.pdf
Disponível em: http://decarapravida.com.br/site/repoerica/MonicaJovemalcool.pdf
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Atualização: 24/04/14