quinta-feira, 17 de julho de 2014

VI Cúpula dos BRICS em Fortaleza, Ceará. Chefes de Estado de Brasil, Rússia, China e África do Sul criam Banco de Desenvolvimento



O Brasil foi sede da VI Cúpula dos BRICS, sigla do  bloco econômico formado pelas iniciais dos seus países-membros: Brasil, Rússia, Índia, China e South Africa (África do Sul), que se reuniram na cidade de Fortaleza, capital do estado do Ceará, na Região Nordeste do Brasil. 


Um dos principais  temas da Conferência  foi a  criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) com valor inicial de 100 bilhões de dólares para apoiar financiamento de projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável   nesses países e em outras nações emergentes.  

Na Conferência que se desdobrou entre Brasilia e Fortaleza nos dias 15 e 16 de Julho/2014, os  Chefes de Estado e de Governo do Brasil, Rússia, Índia, China e  África do Sul aprovaram a "Declaração de Fortaleza" e o "Plano de ação de Fortaleza".

VI Cúpula BRICS - Declaração de Fortaleza


Nesta VI Cúpula, o BRICS dará ênfase à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável, orientando a discussão para o tema “Crescimento inclusivo: soluções sustentáveis”. 

A Cúpula dará início ao segundo ciclo do BRICS, após cada país membro ter sediado uma reunião de Líderes.
Desde a primeira Cúpula, em 2009, o BRICS tem consolidado seu papel como uma força positiva para a democratização das relações internacionais e para o aprimoramento das instituições de governança internacional. Dos 72 pontos da Declaração de Fortaleza, destacamos os quatro primeiros.  Acompanhe: 


1. “Nós, os líderes da República Federativa do Brasil, da Federação Russa, da República da Índia, da República Popular da China e da República da África do Sul, reunimo-nos em Fortaleza, Brasil, em 15 de julho de 2014 na VI Cúpula do BRICS. 

Para inaugurar o segundo ciclo de Cúpulas do BRICS, o tema escolhido para as nossas discussões foi “Crescimento Inclusivo: Soluções Sustentáveis”, condizente com as políticas macroeconômicas e sociais inclusivas implementadas pelos nossos governos e com o imperativo de enfrentar desafios à humanidade postos pela necessidade de se alcançar simultaneamente crescimento, inclusão, proteção e preservação”.

 2. "Na sequência do primeiro ciclo de cinco Cúpulas, sediadas por cada membro do BRICS, nossa coordenação encontra-se assentada em diversas iniciativas multilaterais e plurilaterais e a cooperação intra-BRICS se expande para contemplar novas áreas. 

Nossas visões compartilhadas e nosso compromisso com o direito internacional e com o multilateralismo, com as Nações Unidas como seu centro e fundamento, são amplamente reconhecidas e constituem importante contribuição para a paz mundial, a estabilidade econômica, a inclusão social, a igualdade, o desenvolvimento sustentável e a cooperação mutuamente benéfica com todos os países".


Mapas dos BRICS em seus respectivos continentes: América do Sul (Brasil);  Federação Russa (Eurásia); China e Índia (Ásia); África do Sul, na África

3. "Renovamos nossa disposição para o crescente engajamento com outros países, em particular países em desenvolvimento e economias emergentes de mercado, assim como com organizações internacionais e regionais, com vistas a fomentar a cooperação e a solidariedade em nossas relações com todas as nações e povos. 

Para tanto, realizaremos uma sessão conjunta com os líderes das nações sul-americanas, sob o tema da VI Cúpula do BRICS, com o intuito de aprofundar a cooperação entre os BRICS e a América do Sul. 
Bandeiras dos BRICS

Reafirmamos nosso apoio aos processos de integração da América do Sul e reconhecemos, sobretudo, a importância da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) na promoção da paz e da democracia na região, e na consecução do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza.  

Acreditamos que o diálogo fortalecido entre os BRICS e os países da América do Sul pode desempenhar papel ativo no fortalecimento do multilateralismo e da cooperação internacional, para a promoção da paz, segurança, progresso econômico e social e desenvolvimento sustentável em um mundo globalizado crescentemente complexo e interdependente".




4. "Desde a sua criação, o BRICS se guia pelos objetivos abrangentes de paz, segurança, desenvolvimento e cooperação. 

Nesse novo ciclo, conquanto nos mantenhamos comprometidos com esses objetivos, comprometemo-nos a aprofundar nossa parceria com visão renovada, com base na abertura, inclusão e cooperação mutuamente benéfica. 

Nesse sentido, estamos prontos para explorar novas áreas em direção a uma cooperação abrangente e a uma parceria econômica mais próxima, com vistas a facilitar interconexões de mercado, integração financeira, conectividade em infraestrutura, bem como contatos entre pessoas".



Leia o documento  d

"Declaração de Fortaleza" e do "Plano de ação de Fortaleza" na íntegra. Clique no link: 


Brasil. Portal do Itamaraty, 17/07/2014
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/vi-cupula-brics-declaracao-de-fortaleza

Blog Saberes da África, antigo Blog Serravalle na África do Sul
https://saberesdaafrica.blogspot.com/2013/06/o-comercio-internacional-regionalismo-e.html

http://www.grnews.com.br/09062014/grnews/cupula-do-brics-sera-encerrada-em-brasilia

Todas as imagens são do Google

domingo, 13 de julho de 2014

Enigma Amazônico:o interesse das organizações não-governamentais (ONGs) pela Amazônia, com a riqueza do seu subsolo e da sua biodiversidade. Seca e Pobreza no Nordeste. Cadê as ONGs?


O Presente post é fruto de um Email que recebi da Professora de Português  Ely Lima,  no qual identifiquei um excelente aporte para estudar duas emblemáticas regiões brasileiras: o nordeste, com sua estiagem secular e seu famoso bioma: a caatinga, com    as famosas flores de mandacaru, como a que vemos ao lado. A  região norte,  marcada pela riqueza da biodiversidade da grande floresta amazônica.

Os  contrastes  observados nas imagens a seguir chamam a atenção para  um fenômeno que tem se multiplicado pelo país afora: as organizações não-governamentais, mais conhecidas como ONGs, entidades  aparentemente  bem intencionadas, mas que têm sido um meio para burlar as leis e sangrar os cofres públicos do país. 


Porque será que as ONGs não se interessam pela região mais pobre do país: o Nordeste ? Temos aqui muitos temas para debate. Confira ! 


                                           Região  Nordeste do Brasil
Vítimas da seca: 12 milhões
Quantidade de ONGs: zero
   
A  resposta para tantos falsos cuidados com a Amazônia está na riqueza encontrada no seu subsolo e na sua fabulosa biodiversidade. Confira !

Saiba mais sobre os biomas do Brasil. Clique no link:


Meio Ambiente, Ecossistemas e Sustentabilidade:os seis biomas brasileiros em Mapa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

OS SEIS BIOMAS BRASILEIROS  - IBGE Lança o Mapa de Biomas do Brasil  em Comemoração ao Dia Mundial da Biodiversidade     (Brasília, 21 de maio de 2004)

Atividades

1. Pesquise na Internet  sobre o que é uma organização não-governamental e como elas atuam na Amazônia brasileira. 
2. O que você sabe a respeito desses dois biomas brasileiros: caatinga (região nordeste) e bioma amazônia (região norte) ? 
3. Observe o slide subsolo. Quais são as riquezas encontradas no subsolo da amazônia ?
4. Observe o mapa da Amazônia Legal. Escreva os nomes dos estados, suas regiões e respectivas capitais.