Valquíria Barros. Colhendo algodão na fazenda Pintura Naif (autodidatismo) |
“À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permite navegar através dele.”
Jacques Delors
Este post me foi inspirado pela publicação de Thiago Varella, colaborador do UOL Educação em Campinas (SP), publicada em 23 de abril, sob o título: Para o século 21, o importante é 'aprender a aprender'.
Achei muito importante a matéria, não só para nós professores, como também para estudantes, pais e o público em geral, vez que aprendemos por toda a vida. A matéria me fez refletir ainda, sobre a Teoria das Múltiplas Inteligências, que abordo no seguinte post:
Impressionou-me na matéria, a abordagem do autodidatismo, que nos remete ao relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, da UNESCO, presidida pelo francês Jacques Delors, de 1992 a 1996, que aponta os Quatro Pilares da Educação, registrados no livro " Educação, um Tesouro a descobrir", por ele coordenado.
Achei muito importante a matéria, não só para nós professores, como também para estudantes, pais e o público em geral, vez que aprendemos por toda a vida. A matéria me fez refletir ainda, sobre a Teoria das Múltiplas Inteligências, que abordo no seguinte post:
Howard Gardner e sua Teoria das Inteligências Múltiplas. 9 tipos de inteligência que a escola deve valorizar. O que é o TESTE de QI ?
Impressionou-me na matéria, a abordagem do autodidatismo, que nos remete ao relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, da UNESCO, presidida pelo francês Jacques Delors, de 1992 a 1996, que aponta os Quatro Pilares da Educação, registrados no livro " Educação, um Tesouro a descobrir", por ele coordenado.
Com base na visão daqueles quatro pilares do conhecimento, os processos educativos de ensino- aprendizagem voltados apenas para adquirir conhecimento, objeto prioritário da escola, deverão dar lugar a propósitos mais permanentes,como ensinar os educandos a pensar, comunicar-se, pesquisar, ter raciocínio lógico, sintetizar, fazer elaborações teóricas, ser independentes, autônomos, aprender a viver e conviver. Vejamos:
2- Aprender a fazer
A rápida evolução das profissões pede que o indivíduo esteja apto a enfrentar novas situações de emprego, a trabalhar em equipe, desenvolvendo o espírito cooperativo e de humildade, tão necessários ao trabalho coletivo.
3- Aprender
a conviver
No mundo atual, este é um importantíssimo aprendizado. Valoriza-se quem aprende a viver com os outros, a compreendê-los, a desenvolver a percepção de interdependência, a administrar conflitos, a participar de projetos comuns, ter prazer no esforço comum.
No mundo atual, este é um importantíssimo aprendizado. Valoriza-se quem aprende a viver com os outros, a compreendê-los, a desenvolver a percepção de interdependência, a administrar conflitos, a participar de projetos comuns, ter prazer no esforço comum.
4- Aprender
a ser
A aprendizagem precisa ser integral, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo. Com o ritmo acelerado da sociedade atual, gerando mudanças rápidas provocadas pelas novas tecnologias, e a competição por lugares de destaques, nos obrigam a constantes adaptações aos novos contextos sociais. Portanto, impõe-se pensar a educação para a vida e ao longo de toda a vida.
A aprendizagem precisa ser integral, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo. Com o ritmo acelerado da sociedade atual, gerando mudanças rápidas provocadas pelas novas tecnologias, e a competição por lugares de destaques, nos obrigam a constantes adaptações aos novos contextos sociais. Portanto, impõe-se pensar a educação para a vida e ao longo de toda a vida.
O autodidatismo
Exemplo: Ela é autodidata em inglês e piano.
A REPORTAGEM
Vamos agora ao teor da reportagem de Thiago Varella, que fiz uma arrumação didática, para facilitar a compreensão do nosso público. Acompanhe !
" Para
enfrentar os desafios do século 21 não basta frequentar as aulas e decorar
conteúdo. É preciso mais. Uma das habilidades necessárias é a de aprender
a aprender. Ou seja, de maneira autônoma, o estudante precisa saber não só o
que, mas também
precisa saber como estudar" .
precisa saber como estudar" .
"Trata-se
de desenvolver capacidades para você aprender com disciplina, foco,
precisão. E isso pressupõe criatividade, responsabilidade e
concentração", explica o professor Sergio Ferreira do Amaral, da Faculdade
de Educação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) para
quem aprender a aprender está muito próximo do conceito de autodidatismo.
Simone
André, gerente-executiva de Educação do Instituto Ayrton Senna, tem um conceito
parecido. Para ela, aprender a aprender é "a autonomia do estudante em gerir
sua própria aprendizagem."
Ou
seja, não basta mais para um estudante ficar sentado na sala de aula, recebendo
um amontado de conteúdo e sentir que o trabalho todo está feito ao,
simplesmente, estudar para uma prova. Segundo os especialistas, o aluno precisa
assumir um papel de protagonista nos seus estudos e aprender como estudar
aquilo que é de seu interesse.
"É
necessário dar ao aluno a escolha do seu caminho. E isso, claro, passa por dar
a metodologia de avaliação, ou seja, a prova, levando em consideração o que o
aluno quer aprender", afirmou Amaral.
Mudanças
no ensino tradicional
Mas,
se o estudante precisa ser protagonista, desenvolver habilidades de estudo e
ter autonomia, como fazer tudo isso dentro de um sistema que continua antigo?
Não
é tarefa fácil. Para os especialistas, mais do que orientar um aluno a como
estudar, ou um professor a como estimular esse aluno, é preciso mudar o
sistema. Para Simone, o ensino médio ainda está pouco conectado à realidade.
" Desenvolver
habilidades e competências dentro do ensino como ele é hoje é como jogar
futebol dentro de um elevador. No máximo, dá para fazer embaixadinhas, mas é
impossível jogar bola", diz Simone
André, gerente-executiva de Educação do Instituto Ayrton Senna
O
professor Sergio Ferreira do Amaral também faz inúmeras críticas ao ensino
médio atual. Segundo ele, atualmente, o aluno se depara com um conteúdo
pré-estabelecido e faz um estudo de memorização.
"Hoje,
a escola tem um conteúdo programático fechado, uma grade curricular
pré-estabelecida e um caminho pré-traçado. Só que o aluno não pode ir à escola
para passar no vestibular. O vestibular é só um processo de avaliação. Isso é
um grande problema", afirmou.
Mas,
mesmo com métodos convencionais, com aulas tradicionais, expositivas, dentro de
sala de aula, o professor tem um papel fundamental de estimular os alunos a
aprender a estudar.
Novos Métodos de Ensino
Segundo
Simone André existem algumas metodologias que ajudam o professor a trabalhar
com um tipo de ensino mais voltado aos estudantes e suas expectativas. Uma
delas é a problematização.
O
professor pode trabalhar em sala de aula muito mais por meio de perguntas do
que por respostas. São essas perguntas que induzem o aluno ao pensamento e à
construção do conhecimento na sala de aula", diz Simone André.
Outra
metodologia é o trabalho colaborativo. Ao apresentar temas mais complexos
do que os habituais, o professor pode orientar os estudantes a trabalharem em
times. Com isso, os alunos conseguem perceber que mesmo problemas grandes e
complicados podem ser resolvidos.
Uma
terceira metodologia é a da posição do professor em relação ao aluno. Sem
perder o nível de exigência com os estudantes, o professor precisa adotar uma
postura de aproximação e construir com cada um uma relação de autonomia.
"A
presença pedagógica do professor em aula é de exigência e de acolhimento",
diz Simone. Uma
metodologia que estimula o aprender a estudar é a educação por projetos.
O
principal é que o estudante aprenda a construir coisas e resolver problemas. E, finalmente, segundo Simone, é fundamental formar leitores e produtores de
texto.
E o aluno faz o quê?
Mas,
e o estudante? Não há nada que ele possa fazer para aprender a estudar e para
assumir um papel de protagonismo na sala de aula? Claro que há. Não é por acaso
que os campeões dos vestibulares adotam diversas estratégias e métodos de
estudo que vão além da sala de aula.
Ler
um jornal diário e livros que não estão na lista dos vestibulares ou visitar
museus e mostras de arte também são estratégias de estudo. O problema é que
muito disso não é estimulado em sala de aula.
"São poucos os estudantes que têm isso como um aprendizado autodidata. Você tem uma grande parte de estudantes que precisa que a escola desenvolva essas referências. Os bons estudantes utilizaram esse tipo de metodologia por conta própria", afirma Simone.
"São poucos os estudantes que têm isso como um aprendizado autodidata. Você tem uma grande parte de estudantes que precisa que a escola desenvolva essas referências. Os bons estudantes utilizaram esse tipo de metodologia por conta própria", afirma Simone.
"Esses
estudantes que vão muito bem no vestibular percebem a educação como algo mais
amplo. Por conta própria, acabam incorporando uma obrigatoriedade ou uma
disciplina de desenvolver atividades relevantes fora da sala de aula",
afirma Amaral.
Na sala de aula
No
dia-a-dia da sala de aula, o professor acaba se deparando com um desafio ainda
maior. Edison Lins é professor da rede estadual de ensino em Campinas e sempre
buscou ir além do currículo básico com seus alunos.
Visitas
a grandes universidades ou a museus na cidade de São Paulo fazem parte do
estímulo que o professor vê como fundamental a seus alunos. Não por acaso,
neste ano, um aluno seu de uma escola pública de Campinas passou no vestibular
de medicina na Unicamp aos 16 anos de idade.
Para
Lins, o aluno não percebe automaticamente que é possível buscar por conta
própria novos conhecimentos. "O
estudante precisa ser levado a ter interesse e motivação e perceber que é
possível aprender a aprender, ou seja buscar novos conhecimentos, aquilo que
não sabia e compreender melhor o que já sabia por experiência", afirmou.
Aprender a aprender, também é apreender, perceber, captar. Isso nunca será dado plenamente pelo professor, o aluno tem de assumir parte ativa no processo que só se realiza com a interação das várias partes envolvidas",diz o professor da rede estadual de SP."
Fonte: Varella, Thiago. Colaboração para o UOL, em Campinas (SP). Para
século 21, o importante é 'aprender a aprender'. 23/04/2016. Disponível em:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/04/23/para-seculo-21-o-importante-e-aprender-a-aprender.htm
Amplie seus conhecimentos. Clique no link abaixo:
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Howard Gardner e sua Teoria das Inteligências Múltiplas. 9 tipos de inteligência que a escola deve valorizar. O que é o TESTE de QI ?
O Livro em PDF para você ler online ou baixar e imprimir:
EDUCAÇÃO UM TESOURO A DESCOBRIR Relatório para a UNESCO
da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI
Sites consultados
http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/04/23/para-seculo-21-o-importante-e-aprender-a-aprender.htm
http://www.significados.com.br/autodidata/
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=337
Blog serravalle na Afica do Sul.
Todas as imagens são do Google
http://www.significados.com.br/autodidata/
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=337
Blog serravalle na Afica do Sul.
Howard Gardner e sua Teoria das Inteligências Múltiplas. 9 tipos de inteligência que a escola deve valorizar. O que é o TESTE de QI ?
https://serravallenaafricadosul.blogspot.com.br/2016/04/howard-gardner-e-sua-teoria-das.htmlTodas as imagens são do Google
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