Folclore é o conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam, oralmente (de boca em boca), de geração a geração.
O folclore pode ser dividido em lendas e mitos, que na maioria das vezes, nascem da pura imaginação, dando origem às festas populares.
O folclore brasileiro é muito rico e variado. Cada Região tem suas festas, lendas, mitos, histórias de herois que formam o conjunto das nossas tradições folclóricas.
Saiba mais sobre o folclore brasileiro. Clique no link: Folclore brasileiro: literatura de cordel. Dramatizações com as lendas da Vitória-Régia e da Matinta Perêra
http://loucosportecnologias.blogspot.com.br/2013/08/literatura-de-cordel-lendas-da-vitoria.html
Veja também: 22 de Agosto Dia do Folclore. Personagens lendários e mitológicos do folclore brasileiro. Festas e Artes populares
http://loucosportecnologias.blogspot.com.br/2013/08/22-de-agosto-dia-do-folclore.html
O Brasil é dividido em 5 Regiões Geográficas: Região Norte (N), Reg. Nordeste (NE); Reg. Centro-Oeste (CO); Reg. Sul (S) e Região Sudeste (SE).Veja também: 22 de Agosto Dia do Folclore. Personagens lendários e mitológicos do folclore brasileiro. Festas e Artes populares
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O Caju e a castanha |
A Região Nordeste tem 9 estados: Maranhão (MA), Piauí (PI), Ceará (CE) Rio Grande do Norte (RN), Paraíba (PB), Pernambuco (PE), Alagoas (AL), Sergipe (SE) e Bahia (BA).
Apesar dos problemas climáticos, como a estiagem (falta de chuva), a cultura da Região é muito rica. Cada estado tem suas representações e tradições culturais e folclóricas. No Nordeste destaca-se a
Festa do Vaqueiro, ou Vaquejada e a Literatura de Cordel, com suas poesias muito apreciadas pelo povo nordestino.
Agora leia as poesias da cordelista cearense Dalinha Catunda: O caju e a castanha; a Vaqueira Dinda. Depois a poesia de Francisco Rariosvaldo.
O caju é uma fruta muito importante para a saúde do nosso corpo. É rica em vitamina C e sais minerais. É importante para a economia da região nordeste, gerando muitos empregos e riquezas. Veja a bela homenagem da cordelista a essa fruta.
No Nordeste, desde a colonização, o gado sempre foi criado solto. A coragem e a habilidade dos vaqueiros eram indispensáveis para que se mantivesse o gado junto.
O vaqueiro ao tanger o gado, abriu estradas e desbravou regiões e o sertão nordestino, onde é muito querido. Agora, leia a bela poesia de cordel, homenageando uma mulher-vaqueira, chamada Dinda.
A Vaqueira Dinda
Poesia - O meu sertão agradece as chuvas que Deus mandar
O caju é uma fruta muito importante para a saúde do nosso corpo. É rica em vitamina C e sais minerais. É importante para a economia da região nordeste, gerando muitos empregos e riquezas. Veja a bela homenagem da cordelista a essa fruta.
O Caju e a Castanha
O Caju e a Castanha
Outubro
é mês de caju
Em meu querido sertão.
Quando a safra é boa,
Dá tanto que cai no chão. Totalmente seduzida Eu sou só contemplação. |
Vermelho e amarelo,
Alaranjado também. Comprido, arredondado De todo formato tem. E transformado em suco, É gostoso e faz bem. |
Dele é feito o doce,
Mel, vinho e cajuína, Produtos apreciados, Na região nordestina. Tudo que vem do caju Na verdade me fascina. |
O Caju é o pedúnculo.
A castanha é o fruto. Não sei de qual gosto mais Só sei que dos dois desfruto. Sou doidinha por castanha, Por caju e seus produtos. |
Na folia do caju
Eu nasci e me criei. Em flandres assei castanha, Com seu leite me queimei. Aventuras de menina, Que arrebatada provei. |
Folclore Nordestino - A Festa do Vaqueiro
Vaqueiros com seus trajes típicos feitos de couro de boi |
Uma festa muito apreciada no Nordeste é a Vaquejada, também conhecida como a Festa do Vaqueiro, que faz parte do folclore nordestino e brasileiro.
A vaquejada é uma atividade recreativa-competitiva, do
Nordeste brasileiro, com características
de esporte.
Dois peões chamados vaqueiros perseguem o boi até emparelhá-lo entre
os cavalos e
conduzi-lo à linha de chegada: as duas últimas faixas pintadas de cal, no parque onde se realiza
a competição. Ali, o animal deve ser derrubado.
No Nordeste, desde a colonização, o gado sempre foi criado solto. A coragem e a habilidade dos vaqueiros eram indispensáveis para que se mantivesse o gado junto.
O vaqueiro ao tanger o gado, abriu estradas e desbravou regiões e o sertão nordestino, onde é muito querido. Agora, leia a bela poesia de cordel, homenageando uma mulher-vaqueira, chamada Dinda.
A Vaqueira Dinda
No Ceará tem mulheres
Que merecem atenção. Conheça Mestre Dina, Vaqueira do sertão, Que usa chapéu e chicote, E joga o boi no chão. |
Dina, Mulher guerreira
Vaqueira por tradição. Seu aboio feminino Nas festas de apartação. |
Monta bem o seu cavalo
Esta sertaneja de fé. Dina mulher vaqueira, Orgulho de Canindé, Que pega a rês no laço Porque sabe como é. |
Essa mulher vaidosa,
Que não esquece o batom Carrega coragem no laço Ao aboio dá seu tom. Com seu aboio de fêmea Faz diferença no som. |
Há muito tempo atrás,
Numa missa do vaqueiro. Mestra Dina desafiou Um famoso sanfoneiro. Era o rei Luiz Gonzaga Que aceitou prazenteiro. |
Dina Maria Martins,
Que de Lima é também, Conhecida mestre Dina, Que seu ofício faz bem, Orgulho do nordestino Que meu Ceará detém. |
Poesia - O meu sertão agradece as chuvas que Deus mandar
O nordeste está sofrendo Seco sem água e sem planta O campina já nem canta O gado não está comendo As plantas estão morrendo Dá vontade de chorar Só Deus pra nos ajudar E ouvir a nossa prece O meu sertão agradece As chuvas que Deus mandar. |
A
terra fica doente
Fica a vida ameaçada Gado morto na estrada Chega dá pena na gente O sertanejo carente Vê a seca arrochar Quem come do que plantar Baixa a cabeça e faz prece O meu sertão agradece As chuvas que Deus mandar. |
Quem
só vive do roçado
É triste a situação Se não plantar não tem pão Pra dar ao filho coitado O cabra fica apertado Vendo seu filho chorar Sem nada ter pra lhe dar O sertanejo padece O meu sertão agradece As chuvas que Deus mandar. |
Porém
a seca obriga
O camponês apelar Resolve então viajar Pra se salvar ele briga Sua família ele abriga Bem longe do seu lugar Mas se a chuva voltar Diz ele à família a prece O meu sertão agradece As chuvas que Deus mandar. |
Cena de uma vaguejada
Vamos ver o que você aprendeu sobre a literatura de cordel. Acesse o link e leia a poesia na íntegra. Responda no seu caderno
1) Por que os poemas têm o nome de cordel?
2) Quem escreve cordel é conhecido como cordelista. Você conhece algum cordelista ? Como se chama? Qual o estado e a região de origem desse poeta que você conhece? 3) Agora vamos analisar o poema acima:
a) escreva o título e o autor;
b) Quantas estrofes e quantos versos há no poema? Estrofes..... Versos ....
4) Releia o refrão:
"O meu sertão agradece a chuva que Deus mandar". Qual é o tema central do poema ? Por quê o poeta escolheu esse tema ?
Cena de uma vaguejada |
1) Por que os poemas têm o nome de cordel?
2) Quem escreve cordel é conhecido como cordelista. Você conhece algum cordelista ? Como se chama? Qual o estado e a região de origem desse poeta que você conhece? 3) Agora vamos analisar o poema acima:
a) escreva o título e o autor;
4) Releia o refrão:
O Brasil é dividido em cinco regiões geográficas. De qual região do país fala o poema ?
Escreva um texto de até 4 linhas sobre essa Região a que se refere o poema.
Localize-a no mapa do Brasil.
Atividade de Interpretação das poesias:
Siga o mesmo roteiro acima, para interpretar as duas poesias de cordel, da poetisa cearense Dalinha Catunda.
Sites pesquisados
Jovem. Site da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do sul - PUCRS
http://www.pucrs.br/mj/poema-cordel-24.php
Imagens do Google.
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