Filmes sobre a vida de Mandela. 18 de Julho, Dia Internacional de Nelson Mandela. Poema A Canção dos Povos

Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar. Nelson Mandela

Nelson Mandela, ex-Presidente da África do Sul, que governou o país de 1994 a 1999, após cumprir prisão perpétua na Ilha de Robben, por 27 anos, de onde saiu aos 72 de idade, por combater o regime do Apartheid, no seu país

Durante toda sua vida, Mandela lutou contra o apartheid, que significa "Vidas separadas", regime imposto pelo Governo de minoria branca da África do Sul, contra a maioria da população negra obrigada a viver separada dos brancos, que dominavam as terras, a Política , o Governo, bem como todas as riquezas do país. Depois de sair da prisão tornou-se Presidente da África do Sul, no período de 1995 a 1999.

Filmes que o Projeto recomenda para você conhecer um pouco mais sobre a História da África do Sul (serão exibidos para todos os alunos do noturno):
1. Mandela Luta Pela Liberdade - Narra o período em que ele esteve preso, na Ilha de Robben (Robben Island), até ser livre e tornar-se o primeiro presidente negro da terra do regime do apartheid, que separava negros de brancos.

2. Invictus - Aqui, Mandela já é o Presidente eleito. Usa o esporte predileto dos brancos - o rúgby (uma modalidade de futebol, onde o contato físico é muito intenso), para num gesto de reconciliação e acolhimento para com os brancos, deixar claro que é o presidente de todos, na Nova África do Sul, sem separações.

18 de Julho, Dia Internacional de Nelson Mandela

A Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU) consagrou o 18 de Julho, que corresponde ao aniversário do ex-presidente e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1993, como o Dia Internacional de Nelson Mandela, que irá vigorar a partir de 2010

Poema:       A Canção dos Povos
Quando uma mulher, de certo povo africano, sabe que está grávida, segue para selva com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a “canção da criança”.

Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção. Logo, quando a criança começa sua educação, o povo se junta e lhe cantam a sua canção.

Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e canta. Quando chega o momento do seu casamento a pessoa escuta a sua canção.

Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo, a família e os amigos aproximam-se e, igual como em seu nascimento, cantam a sua canção para acompanhá-lo na “viagem”.

Nesse povo há outra ocasião na qual os homens cantam a canção
Se em algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante, levam-no até o centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor. Então lhe cantam a sua canção.

O povo reconhece que a correção para as condutas antissociais não é castigo; é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade.

Quando reconhecemos nossa própria canção já não temos desejos nem necessidades de prejudicar ninguém.
Teus amigos conhecem a “tua canção” e a cantam quando a esqueces.

Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou as escuras imagens que mostras aos demais. Eles recordam tua beleza quando te sentes feio;
tua totalidade quando estás quebrado;
tua inocência quando te sentes culpado
e teu propósito quando estás confuso.

Poema extraído do Livro História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Escola, p. 21 Organizadores: Álvaro Sebastião Teixeira Ribeiro, Bárbara Oliveira Souza, Edleuza Penha de Souza,Iglé Moura Paz Ribeiro. Brasília: Ágere Cooperação em Advocacy, 2008