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Os dados são da PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, que obtém informações anuais sobre características demográficas e socioeconômicas da população, como sexo, idade, educação, trabalho e rendimento, entre outras, tendo como unidade de coleta os domicílios.
A matéria me assustou, considerando minha condição de professora do Ensino Médio, na Rede Pública Estadual do Estado da Bahia. Acompanhe a matéria na íntegra, assista ao vídeo, clicando no link no final deste post. Boas reflexões!
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"Cresce
o número de jovens entre 15 e 29 anos que não estudam nem trabalham
Dados
sobre educação da Pnad divulgados nesta sexta mostram que, entre 2016 e 2017, o
desemprego aumentou a quantidade de jovens que não trabalham, mas o número de
pessoas nessa faixa etária que só estudam ficou estável.
Em
2017, o Brasil tinha 48,5 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, mas
11,1 milhões delas não trabalhavam e também não estavam matriculadas em uma
escola, faculdade, curso técnico de nível médio ou de qualificação
profissional.
Conhecido
como 'nem-nem', esse grupo representava 23% do total de jovens brasileiros no
ano passado, e aumentou em relação ao ano anterior, segundo dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgados na manhã desta
sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Geração
'nem-nem'
De
acordo com os números, a variação entre 2016 e 2017 foi de 619 mil jovens de 15
a 29 anos a mais nessa condição – em 2016, 21,8% das pessoas nessa faixa etária
estavam no grupo 'nem-nem'.
Ao G1,
Marina Aguas, coordenadora da pesquisa, ressaltou que os dados apresentam um
"estudo ampliado", ou seja, não consideram apenas se a pessoa está
matriculada no ensino regular, mas também em outros tipos de educação informal,
como os cursos pré-vestibulares, curso técnico de nível médio ou um curso de
qualificação profissional.
Redução
da ocupação
De
acordo com o estudo, entre 2016 e 2017 o número de jovens estudando permaneceu
estável, o que ocorreu foi uma "redução da ocupação": tanto a
porcentagem da população ocupada nessa faixa etária recuou de 35,7% para 35%
quanto a de jovens que estudavam e trabalhavam, que caiu de 14% para 13,3%.
Entre
as diferentes faixas etárias da juventude, os índices se mantiveram estáveis
entre os adolescentes de 15 a 17 anos e entre 25 e 29 anos, mas aumentou entre
quem tem de 18 a 24 anos.
Abaixo
da meta
De
acordo com a meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, 33% das
pessoas entre 18 e 24 devem estar matriculadas no ensino superior. Em 2017,
essa porcentagem foi de 23,2%, e se manteve estável em relação a 2016, segundo
a Pnad.
No
total, 25,1 milhões de jovens, não estavam matriculados em 2017 em nenhum tipo
de curso de ensino regular, pré-vestibular, técnico de nível médio ou de
qualificação profissional, mas não haviam concluído uma graduação, ou seja,
ainda tinham o ensino superior incompleto.
Desses,
64,2% eram pessoas de cor preta e parda, segundo a Pnad. "De 2016 para
2017, foram 343 mil pessoas a mais nessa situação, equivalendo a um aumento de
1,4% desse grupo", diz a pesquisa.
Diferenças
de gênero
A
Pnad também oferece dados sobre os motivos dados pelas pessoas para não estarem
estudando. Do total de pessoas nessa situação, 7,4% afirmaram que já haviam
concluído o nível de ensino que desejavam. Mas os demais motivos tiveram
respostas variáveis de acordo com o sexo.
Entre
os homens, 49,4% afirmaram que as razões eram ou porque trabalhavam, ou porque
estavam buscando emprego ou já conseguiram trabalho, que começariam em breve.
Entre as mulheres, essa justificativa foi usada em 28,9% dos casos.
O
segundo motivo mais comum para os homens não estudarem é a falta de dinheiro
para pagar a mensalidade, o transporte, o material escolar ou outras despesas
educacionais. Ele foi apontado por 24,2% dos homens e 15,6% das mulheres.
Cuidados
com os filhos e a casa
Por
outro lado, entre as mulheres, o segundo motivo mais citado para estarem fora
da sala de aula é ter que cuidar dos afazeres domésticos ou de criança,
adolescente, idosos ou pessoa com necessidades especiais. Essa razão foi
apontada apenas por 0,7% dos homens.
Marina
Aguas explica que esse tipo de cuidado doméstico ou com a família, segundo a
Organização Internacional do Trabalho (OIT), configura trabalho.
"Isso
hoje em dia é considerado trabalho no seu sentido ampliado. Se a pessoa vai
trabalhar, ela tem que pagar alguém para fazer esse serviço, então isso é um
produto, de alguma forma. Não é um trabalho do mercado, mas você pode dar um
valor a ele. Ainda mais com a população envelhecendo", diz ela."
Lia a matéria na íntergra. Clique no link abaixo:
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